A corrupção no Plansaúde além do sofrimento gerado aos usuários do plano e a toda a população em geral, pois aos deixarem de ser atendidos em hospitais e clinicas particulares, sobrecarregam assim todo o sistema público de saúde, gerando filas homéricas e sofrimento a todos. Esta corrupção também causou um outro problema de dimensões incalculáveis, que é a destruição da economia de Palmas.
Com o esquema de corrupção no Plansaúde milhares de pessoas que todos os dias buscavam Palmas para tratamento de saúde, ou para uma consulta medica ou até mesmo tratamento de uma doença cronica, deixaram de vir a capital, pois como ja pagam todos os meses um plano descontado em folha de pagamento, não lhes sobra para pagar particular. Estima-se que cerca de 1.500 pessoas por dia vinham a Palmas em busca de tratamento médico, em média acompanhada de pelo menos 2 acompanhantes, o que colocava diariamente em Palmas 4500 pessoas. Estas pessoas consumiam em restaurantes, shoppings, lanchonetes, dormiam em hotéis, compravam em supermercados, lojas de roupas, sapatos, postos de gasolina e etc. Com a perda deste turismo da saúde todos foram prejudicados, desde o comercio de uma forma geral, que demitiu e fechou portas, como o estado e a prefeitura que deixaram de arrecadar, por exemplo apenas o Hospital Oswaldo Cruz demitiu cerca de 270 funcionários, fazendo assim com que toda a economia padeça.
A economia de Palmas hoje é um paciente Terminal em estado crítico na UTI, necessitando de medidas de choque duras e rápidas e o intensivista hoje é a justiça, que tem que definir condutas rápidas e certeiras, para que este paciente não se torne o paciente terminal, morra ou fique com sequelas permanentes.
Já não há mais tempo para pensar, o que se necessita é ação, pois do tribunal de contas do estado e da assembléia legislativa do Tocantins, a população de uma maneira geral não espera mais do que o pior, pois deixaram a situação chegar ao ponto que está, a situação da economia de Palmas é um paciente em coma e respirando a base de aparelhos.
Agora o que resta é esperar um milagre, pois a bela capital que é Palmas não suporta mais tratamentos prolongados, nem remédios errados, e alguns medicamentos que poderiam ser usados no inicio, hoje já não surtem mais efeitos, e ao que parece caberá a justiça reanimar este paciente.
Obs: Muito provavelmente este fenômeno ocorreu em Araguaína e Gurupi, que também são cidades polos e referência em saúde para outras cidades do estado do Tocantins.
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